O último sábado, 29 de novembro, foi daqueles dias em que a cidade ganhou um banho de esperança. No Dia de Combate à Dengue, os agentes de endemias Lídia Giselly e Pedro Silva bateram de porta em porta — mas desta vez com uma missão especial: reconhecer quem realmente veste a camisa e mantém o quintal livre do mosquito.

Nada de visita tensa ou surpresa desagradável. Pelo contrário. O clima era de alegria, agradecimento e até de surpresa boa. As casas que se destacam no cuidado receberam um selo de residência sem foco, mostrando que ali mora gente que faz a sua parte.

A primeira parada foi na casa da dona Aparecida Felizardo, que sempre foi sinônimo de organização. Quem conhece sabe: Aparecida tem olho clínico pra tudo. Já trabalhou com reciclagem e mantém cada cantinho impecável. “É exemplo desde sempre”, comentou Lídia, orgulhosa.

Logo depois, a equipe seguiu para a casa da Enúbia, que também recebeu o selo com sorriso no rosto. E teve ainda a visita à dona Edelci Bergamin, apaixonada por plantas. O quintal dela é um charme — e ainda assim livre de qualquer risco, com vasos protegidos e cuidado redobrado. Uma prova de que dá pra ter verde em casa sem dar espaço pro Aedes.

A senhora Lia, que já enfrentou a dengue de perto, emocionou ao contar como se sentiu quando ficou doente. “A gente não tem noção do quanto é ruim até acontecer”, desabafou. O depoimento dela foi um lembrete forte de que o mosquito não dá trégua — e de que o cuidado precisa ser diário.

A ação deste sábado mostrou que quando o poder público e a comunidade caminham juntos, todo mundo ganha. E que pequenos hábitos, somados, podem salvar vidas todos os dias.